A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), elaborada pelo IBGE, em relação ao mês de junho, apresentou alta de 8% do volume de vendas no comércio varejista em relação ao mês de abril.
Se considerado o varejo ampliado (que inclui os setores de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), alta passa para 12,6%, tendo como grande responsável por isso, mais uma vez, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças, cuja alta foi de 35,2%.
Se observado apenas o setor varejista, o melhor resultado em volume de vendas, assim como no mês passado, foi por parte dos tecidos, vestuário e calçados, agora com alta foi de 53,2%.
Apesar do comparativo do mês a mês ter apresentados resultados muito relevantes, o resultado analisado em comparação ao mesmo mês de 2019 é notável.
Nesse recorte, o comércio varejista apresentou alta 0,1%. Isto é, apesar de ainda estar acumulando 3,1% de queda em 2020, o mês de junho desse ano foi praticamente igual ao do ano passado.
Contudo, para o varejo ampliado, a comparação com 2019 ainda é negativa, ficando em queda de 1,3%.
Uma outra análise que vale a pena mencionar é quanto ao semestre. Como mencionado, o acumulado em 2020 (isto é, de janeiro até junho) para o comércio varejista foi de -3,1%, enquanto o comércio varejista ampliado apresenta 7,4% de queda.
Considerando todos os setores, as maiores quedas para o semestre foram em tecidos, vestuário e calçados, com -38,9%, e livros, jornais e papelaria, com 28,7%. O setor de veículos, motocicletas, partes e peças fechou o semestre com -21,8%.
Em relação às receitas o comportamento foi ainda melhor. Para o comércio varejista houve alta de 8,5% em relação à maio, tendo fechado o semestre com alta de 0,1%.
Na comparação com junho de 2019, a alta foi de 2,8%. Se considerado o comércio varejista ampliado, a análise é um pouco diferente, uma vez que alta foi de 11% em comparação ao mês anterior e 1,1% acima do resultado de junho de 2019.
Contudo, o semestre fechou com queda de 4,3%. Vale mencionar que, se por um lado o comércio de veículos, motocicletas, partes e peças fechou o semestre com -21,1%, o setor de material de construção quase mitigou toda a queda, ficando em -0,1%.
Para maiores informações e demais tabelas, ver o estudo completo ou a página no IBGE.
Fonte: Cieco