Especialista destaca foco em infraestrutura e startups como pontos fortes, mas aconselha cautela
O governo brasileiro anunciou um investimento de R$23 bilhões em quatro anos para a implementação de tecnologias de inteligência artificial (IA) no setor empresarial. A medida faz parte de um projeto estratégico chamado Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que visa a criar centros de apoio à IA, promover startups especializadas e desenvolver infraestrutura tecnológica avançada.
A iniciativa pode ter um retorno financeiro considerável. Afinal, estudos indicam que o uso de IA pode aumentar a produtividade e a competitividade das empresas. De acordo com um relatório da McKinsey, empresas que adotam tecnologias de Inteligência Artificial observam um crescimento de 20% em produtividade e uma melhoria na eficiência operacional.
Segundo Alan Nicolas, especialista em IA para negócios e fundador da Academia Lendár.I.A, a aposta vai oferecer às empresas ferramentas e recursos para buscarem destaque em um mercado global competitivo. “O investimento em Inteligência Artificial é um passo importante para preparar o Brasil para os desafios do futuro. Qualquer oportunidade para usar a IA a nosso favor é bem vinda, porém é necessário lembrar que estamos chegando ao debate com bastante atraso”, afirma.
Centros de apoio e promoção de startups
O plano do governo inclui a criação de centros de apoio à IA, que serão responsáveis por oferecer suporte técnico e estratégico às empresas que adotam essas tecnologias. Além disso, o plano prevê incentivos para startups focadas em Inteligência Artificial, facilitando a inovação e a entrada de novas soluções no mercado. O objetivo é estimular um ambiente empreendedor e fortalecer a capacidade tecnológica nacional.
O otimismo em torno da Inteligência Artificial é palpável, porém apesar da promessa de investimentos, existem desafios que colocam em dúvida a eficácia e o sucesso do plano. Alan Nicolas argumenta que o PBIA, por mais bem-intencionado que seja, não parece ter a solidez necessária.
Isso porque já existem outras iniciativas de IA de países como os Estados Unidos e China, que investem bilhões e têm uma infraestrutura muito mais avançada. “Vale questionar a capacidade do Brasil de utilizar adequadamente esses recursos, dado o histórico do país em termos de infraestrutura e qualificação profissional na área de Inteligência Artificial. Embora o plano prometa transformar a vida dos brasileiros por meio de inovações tecnológicas e o desenvolvimento de uma IA soberana, o Brasil enfrenta obstáculos como a fuga de cérebros e a falta de recursos adequados para manter talentos no país”, pondera o especialista.
Por outro lado, Alan reconhece a importância de iniciar um diálogo sobre esses avanços tecnológicos e vê o plano como um primeiro passo nesse sentido. “Acredito que o Brasil precisa desenvolver suas próprias soluções tecnológicas para garantir a segurança nacional e a preservação da cultura brasileira, especialmente em um cenário global onde a IA desempenha um papel cada vez mais estratégico”, pontua.
Desenvolvimento de infraestrutura tecnológica
Outra área importante do plano é o desenvolvimento de infraestrutura tecnológica avançada. O governo destinará recursos para a criação de uma rede de dados em nuvem e centros de processamento de dados que atenderão às necessidades das empresas brasileiras. Alan Nicolas destaca a relevância desse investimento. “Ter uma infraestrutura robusta é fundamental para garantir que as soluções de IA sejam eficazes e possam ser integradas sem problemas às operações empresariais”, aponta o especialista.
O plano também inclui a capacitação de jovens profissionais em IA, preparando a nova geração para os desafios e oportunidades no setor tecnológico. A formação de especialistas em IA é vista como essencial para manter o avanço tecnológico e a inovação no Brasil.
O PBIA representa um esforço para posicionar o Brasil na vanguarda da tecnologia e garantir um futuro competitivo para suas empresas. “Investir em IA não é apenas sobre adotar novas tecnologias, mas também sobre preparar o mercado de trabalho para a transformação digital que está por vir. A Inteligência Artificial já aconteceu e continua acontecendo. O que a gente precisa fazer é ensinar as pessoas para lidar com isso e conseguirem novas profissões, podendo desfrutar desse momento e gerar recursos”, conclui Alan Nicolas.
Sobre Alan Nicolas
Empresário, referência no mercado digital e especialista em IA para negócios, Alan Nicolas está redefinindo como pessoas e empresas interagem e se beneficiam da inteligência artificial na vida cotidiana. Sua habilidade em construir e liderar empresas rumo ao sucesso reflete sua visão de que a tecnologia, quando usada corretamente, pode ser uma poderosa alavanca para crescimento pessoal, profissional e financeiro.
Fundador da Academia Lendár.I.A, Alan se destaca por sua abordagem focada em fundamentos. Ele acredita firmemente que a compreensão profunda dos princípios básicos é essencial para maximizar o potencial da inteligência artificial. Para ele, não se trata apenas de dominar as ferramentas tecnológicas, hacks ou atalhos, mas de entender os alicerces sobre os quais essas ferramentas são construídas e principalmente como aplicá-las de forma inteligente no nosso dia a dia.
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Sobre a Academia Lendár.I.A
A Academia Lendár[IA], é uma startup de educação e inovação que está redefinindo a maneira como interagimos, aprendemos e criamos com a IA. Um ecossistema de inovação que democratiza o conhecimento avançado em IA. Com uma metodologia disruptiva, capacitamos nossos alunos a se tornarem especialistas IA em poucos meses, criando soluções revolucionárias e empresas altamente lucrativas em tempo recorde. Mais do que uma comunidade de aprendizado, somos um movimento comprometido em moldar o futuro pós-AGI. O futuro da IA é agora, e ele começa na Academia Lendár[IA].
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